Diamantina (MG), 31 de agosto de 2025 – Com grande alegria e esperança, a Arquidiocese de Diamantina recebeu oficialmente, em 31 de agosto, quatorze homens casados, batizados, vindos de diversas paróquias, que foram admitidos na etapa inicial rumo às Ordens Sagradas do Diaconato Permanente. Esses candidatos iniciaram recentemente o ano propedêutico, marco no processo formativo que durará três anos. Ao concluir o segundo ano, poderão receber o ministério do leitorato; e, mediante avaliação do Arcebispo e com o consentimento de suas esposas, poderão ser ordenados diáconos ao fim do terceiro ano de preparação.
O Diácono, uma vez ordenado, exercerá tarefas essenciais à vida pastoral da Igreja: anunciar a Palavra, celebrar liturgias e realizar obras de caridade. Ele será presença ativa nas comunidades paroquiais, no trabalho, nos presídios e em atendimento aos mais vulneráveis — batizando, assistindo casamentos, presidindo exéquias e acolitando a liturgia eucarística. Invocamos a intercessão da Virgem Maria, modelo de serviço e entrega, para que estes irmãos perseverem firmes em sua vocação e sejam sinais vivos do amor de Cristo.
Lista dos candidatos admitidos:
Cássio Pereira da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Capelinha)
Edison Soares de Oliveira – Paróquia Senhor Bom Jesus (Diamantina)
Fábio Irene dos Reis Lessa – Paróquia São Judas Tadeu (Curvelo)
Fabrício Soares Leão – Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Couto Magalhães de Minas)
Geraldo Wallisson Pereira – Paróquia Senhor Bom Jesus (Diamantina)
Jakson Campos Rabelo – Paróquia São João Batista (Itamarandiba)
Marcelo Dias de Almeida – Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Pirapora)
Mateus Gomes de Almeida – Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Três Marias)
Max Marcelo Silva de Oliveira – Paróquia Imaculada Conceição (Corinto)
Onilto Barbosa dos Santos – Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Pirapora)
Paulo Afonso Pereira – Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Três Marias)
Paulo Messias de Oliveira Filho – Paróquia Catedral Santo Antônio da Sé (Diamantina)
Valdeci Aparecido Damaceno – Paróquia São Sebastião (Itamarandiba)
Wesley Araújo – Paróquia São João Batista (Itamarandiba)
Também pelo Arcebispo: Admissão das Irmãs Scalabrinianas na Arquidiocese de Diamantina
No mesmo dia, três religiosas foram recebidas oficialmente na Arquidiocese: Irmã Maria Helena, Irmã Maria Lelis e Irmã Maria de Lourdes, integrantes da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo (Scalabrinianas). Elas residem no distrito de Guinda, em Diamantina, e têm dedicado seu serviço pastoral especialmente à juventude da cidade e a obras de caridade.
Breve perfil da espiritualidade Scalabriniana
A Congregação das Scalabrinianas foi fundada em 25 de outubro de 1895, em Piacenza (Itália), por São João Batista Scalabrini, com apoio dos cofundadores Padre José Marchetti e Madre Assunta Marchetti. Sua missão central é prestar serviço evangélico e solidariedade às pessoas em situação de mobilidade — migrantes, refugiados e os mais pobres e vulneráveis.
A espiritualidade scalabriniana se caracteriza por ser cristocêntrica em perspectiva trinitária, nutrida pela Eucaristia, pela Palavra de Deus, pela devoção a Maria e, sobretudo, pelos apelos dos migrantes, sempre orientada para a expansão do Reino de Deus no contexto da mobilidade humana. Essa espiritualidade não é apenas interior: manifesta-se como um perfume que se expande por meio do serviço ativo e missionário.
O carisma destas irmãs é marcado por três valores essenciais:
Acolhida — um convite a escutar, dialogar e construir pontes entre culturas e realidades diversas.
Itinerância — estar em movimento, em frente ao outro, em saída missionária constante.
Comunhão na diversidade — reconhecer a Igreja como um mosaico de dons e vocações, onde cada um contribui para a missão comum.
A presença das Irmãs Maria Helena, Maria Lelis e Maria de Lourdes na Arquidiocese de Diamantina representa um prolongamento desse compromisso scalabriniano com a dignidade humana, especialmente junto à juventude e aos mais desfavorecidos.
