Arcebispo, Arquidiocese, Dom Darci, Institucional, Notícias das Paróquias

Aniversário episcopal de Dom Darci

Por: Eliana Tomaz de Almeida, Profª. Ma. em Teologia e Secretária da Coordenação de Pastoral
Imagens: Arquivo

“Confio o meu episcopado à Providência Divina e a intercessão da Senhora Aparecida”

Dom Darci

No ano em que se celebra o Ano Vocacional, a Arquidiocese de Diamantina-MG tem a alegria de louvar a Deus pelos 10 anos de episcopado de Dom Darci José Nicioli, CSsR, mineiro de Jacuntinga-MG, nascido em 1º de maio de 1959, filho de Darci Sebastião Nicioli e Maria José Riccetto Nicioli.

Ordenação Episcopal – 03/02/2013.

O tema/lema deste Ano Vocacional: “Vocação: graça e missão”; “Corações ardentes, pés a caminho”, inspira-se nos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-15). Narrativa essa, com particularidades semelhantes à vocação do arcebispo de Diamantina: Missionário Redentorista, Pastor da Messe, chamado por Deus, desde a mais tenra idade, para aquecer e esperançar os corações de homens e mulheres por onde caminhar.

Dom Darci José foi nomeado Bispo pelo Papa Bento XVI (em 2012), quando ainda era reitor do Santuário de Aparecida-SP. A ordenação episcopal, como Bispo auxiliar de Aparecida-SP, realizou-se no dia 03 de fevereiro de 2013, no Santuário, pelo Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis (atualmente, arcebispo emérito de Aparecida).

Posse em Diamantina (2016).

Escolheu como lema episcopal: Signum Tuum Luceat – que a Tua luz brilhe. Foi nomeado Arcebispo pelo Papa Francisco para a Arquidiocese de Diamantina-MG, no dia 09 de março de 2016. A posse em Diamantina aconteceu no dia 22 de maio do mesmo ano, uma data memorável para uma multidão de fiéis vinda dos quatro cantos), na Praça da Catedral de Santo Antônio da Sé. (A Arquidiocese de Diamantina engloba 55 Paróquias da jurisdição dos 34 municípios).

Dom Darci José, proveniente do Santuário Nacional de Aparecida, abraçou, em Diamantina, outro Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, com a mesma alegria devota e missionária de outrora, e abraçou, igualmente, tantas outras Comunidades, Capelas, Igrejas da Arquidiocese, que têm a Mãe Aparecida como padroeira. A distância de Diamantina ao Santuário de Aparecida, também se encurtou com o seu arcebispo, que já realizou três romarias da Arquidiocese ao Santuário Nacional em 2017, 2019 e 2022.

Romaria em Aparecida, 2019.

Passados dez anos de episcopado, sendo três anos em Aparecida e sete anos na Arquidiocese de Diamantina, o momento é bastante propício para render graças a Deus pelo trabalho missionário e incansável pastoreio nessa prelazia, que tem Santo Antônio como padroeiro. Prestar-lhe uma homenagem nessa data – 03 de fevereiro – é, portanto, conferir-lhe a devida gratidão pela missão realizada e inúmeras conquistas, tanto em Aparecida, quanto em Diamantina, e os incontáveis lugares por onde atuou desde o início de sua trajetória vocacional.

A Vocação de Dom Darci José

Numa das suas reflexões, no programa Palavra do Pastor, Dom Darci respondeu à seguinte pergunta de um dos seus radiouvintes: “Dom Darci, como o senhor descobriu a sua vocação”?  (Confira aqui a íntegra do seu testemunho e itinerário vocacional):

Pais de Dom Darci: Darci Sebastião Nicioli e Maria José Riccetto Nicioli (in memorian).

Como é que eu descobri a minha vocação? É claro que foi num ambiente familiar! Minha família era muito religiosa, muito simples e do interior da cidade de Jacutinga, em Minas Gerais. Ali era um ambiente bastante religioso e eu estava muito próximo à Igreja.

O meu antigo pároco, o cônego Sebastião Carvalho Vieira, era um testemunho de vida para toda a cidade e eu me inspirava nele, atuando como coroinha em 1971. Cresci, acabei deixando isso de lado, porém, um dia, vivi as missões redentoristas na minha cidade. Eu me empolguei com a alegria daqueles padres: a batina preta, o Rosário pendurado na batina, o jeito bonito deles pregarem, fiquei todo empolgado! A vocação nasceu no coração… Deus usa dessas circunstâncias para nos inspirar!

Foi então que imaginei: “ah, eu também acho que posso ser padre!”. Depois esqueci e deixei essa ideia de lado. Acabei voltando para o Seminário por um acaso. Alguns jovens iam para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, e eu acabei indo para o seminário com quase quatorze anos. Imagine, quatorze anos! No fim gostei e lá permaneci.  Mas, tudo ainda era muito infantil, era precário o meu jeito de entender o que seria uma vocação e como me dedicar a ela. Fui sendo formado dentro do seminário.

O tempo foi passando e eu amadurecendo. Na altura dos meus 21 anos, fiz a minha verdadeira consagração, me tornei missionário redentorista em 1982 e fiz a profissão de fé: pobreza, obediência e castidade. Continuei os estudos e fui ordenado para o sacerdócio em 1986.

Fui padre em Aparecida, fui padre numa favela em Mauá, no estado de São Paulo, depois aprofundei a teologia, em Roma. Voltei e continuei trabalhando no Santuário. Um tempo depois, fui convidado para ser bispo pelo Papa Bento XVI em 2012 e respondi sim, porque entendia que aquela resposta dos 21 anos era a resposta final. A vida foi para a frente e depois, trabalhando em Aparecida como bispo auxiliar (2013), fui convidado para ser arcebispo de Diamantina pelo Papa Francisco em 2016.

O sim estava dado? Estava dado! Eu confirmei esse sim, Deus foi me ensinando os caminhos e eu fui respondendo com a minha precariedade e limites. Hoje sou bispo e feliz arcebispo de Diamantina, resultado de um chamado que Deus me fez, que fui respondendo e Deus foi confirmando ao longo da vida.

A Família Redentorista

Santuário de São Geraldo – Curvelo-MG.

A vocação de Dom Darci, desde o início, foi ser missionário redentorista. É o que ele relata em entrevista concedida em 2013: “Houve uma identificação muito grande com o estilo de ser Igreja, como Família Redentorista. Nós somos chamados para o anúncio explicito da Palavra de Deus aos mais necessitados, de um jeito simples e alegre, para mostrar que Deus é Pai e que Ele é misericórdia infinita. O redentorista deve ser bom de prosa, bom de pregação, falar sem complicações de forma que toque o coração do povo, usando de todos os meios. Por isso, fundamos a Editora Santuário, a TV Aparecida, a Rádio Aparecida, o Portal A 12 e esta querida Revista de Aparecida”.

Profissão religiosa de Dom Darci com os Redentoristas, em 1982.

Em Aparecida, atuou, também, na função de Ecônomo do Santuário Nacional de Aparecida, de 1997 a 2005. Idealizou e organizou a Campanha dos devotos, que até hoje auxilia na manutenção do Santuário e na obra evangelizadora e social da Igreja.

Formação acadêmica e atuação pastoral

Realizou o ensino médio no Seminário Santo Afonso, em Aparecida – SP; licenciou-se em Filosofia, pela pontifícia Universidade Católica de Campinas-SP; tornou-se Bacharel em Teologia pelo Instituto de Estudos Superiores São Paulo – ITESP, em São Paulo – SP e é Mestre em Teologia Dogmática e Especialização Sacramentaria – Pontifício Ateneu Santo Anselmo,em Roma.  Antes da sua ordenação episcopal, em 2013, atuou como vigário, professor e reitor. Em 2008 assumiu a reitoria do Santuário Nacional de Aparecida.  No quadriênio de 2015 a 2019, foi eleito Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Jubileu da Paróquia de Santo Antônio da Sé, em Diamantina (2019).

O seu pastoreio é imenso e intenso, sem pormenorizar todas as suas inúmeras ações, é importante se ressaltar algumas do seu ministério episcopal na Arquidiocese de Diamantina.

O trabalho pastoral de Dom Darci José na Arquidiocese de Diamantina continua “a fascinante epopeia eclesial” de acontecimentos prodigiosos, rica de sentido, significado e extensa trajetória: “Fé, História e Missão”. Desde 1854 é referencial de Igreja viva e atuante. Ele é, atualmente, o oitavo bispo. Logo no início do seu pastoreio, coordenou importantes festas solenes: em 2018, o Jubileu dos 100 anos de elevação da diocese de Diamantina a Arquidiocese, com comemoração simultânea dos 150 anos do Seminário Sagrado Coração de Jesus; e em 2019 o Jubileu dos 200 anos da Catedral da Sé de Santo Antônio de Diamantina.

Guia de Implantação da Pascom (2018).

A PASCOM – Pastoral da Comunicação é uma das prioridades do seu apostolado. Ainda incipiente, a comunicação na arquidiocese alçou voos com o impulsionamento midiático do seu arcebispo. Dom Darci José implantou o Guia da Pascom (2018), um subsídio preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, quando ele ainda a presidia. O Guia tem sido um valioso contributo para a implantação da Pastoral da Comunicação e uma ferramenta teórica e prática para as Arquidi/doceses e agentes da Pascom do País inteiro.

Uma das suas aquisições na área da comunicação foi a Rádio Centrominas, em Curvelo-MG (2020). Ao abençoar as novas instalações disse: “Vamos fazendo um trabalho bonito de informação e entretenimento porque queremos que o ouvinte esteja muito bem informado para que ele cresça em idade, sabedoria e graça. Queremos que essa rádio chegue até (2018) sua casa e seu coração, pois ela tem por objetivo fazer a vida ser mais leve, para que você alimente a esperança e não desanime diante das dificuldades da vida”.

Rádio Centrominas – Curvelo-MG.

Outro veículo de comunicação da Arquidiocese é a Rádio Aranãs, adquirida pelo Cônego José Gabriel, em 1997, na cidade de Capelinha-MG. Em 2019, ela foi revitalizada, modernizada, a fim de corresponder melhor aos sinais dos novos tempos, facilitando à Igreja, ocupar, por direito, o seu espaço no cenário da comunicação. O arcebispo tem insistido na importância de a Igreja atualizar e investir recursos em tecnologia, nos agentes da Pascom e na comunicação como um todo.  Por ocasião da inauguração do novo prédio da Emissora, destacou: “… A Rádio Aranãs se atualiza para melhor servir a comunidade. Ela não existe por acaso, não nasceu por acaso”.

Rádio Aranãs – Capelinha-MG.

As redes sociais em todas as paróquias têm sido, também, um canal de interação, animação e vínculo da identidade cristã católica.  O arcebispo, igualmente, utiliza de seus talentos e carisma nesse segmento da comunicação, para aproximar-se, ainda mais, do seu rebanho espalhado por vastas extensões geográficas, urbanas e rurais, seja pelas pregações aprofundadas, seja pelo programa de rádio, “Palavra do Pastor”. Nesses programas o povo se atualiza sobre os acontecimentos da Igreja local e do mundo e tornam-se, cada vez mais, conhecedores da Palavra, da doutrina, da pastoral e moral da Igreja.

Jornada dos Cristãos Leigos e Leigas, em 2022.

Da mesma forma em que se dedica à comunicação, Dom Darci José, preocupa-se, essencialmente, com a formação do clero e dos leigos. Na Arquidiocese, muitos cursos já foram oferecidos e seguem sendo ofertados aos leigos com o propósito de capacitar melhor as lideranças: Pós-graduação em Comunicação e Marketing (2019); Doutrina Social da Igreja (2022), Teologia para leigos (a partir de 2022). Cabe aqui ressaltar nessas realizações, a parceria com a Academia de Líderes Católicos (2020), uma instituição vinculada ao Centro de Formação Internacional apoiado pelo CELAM e pela Pontifícia Comissão para a América Latina – CAL, de inspiração católica.  A Academia tem contribuído para formação de lideranças leigas em vários países. A Arquidiocese de Diamantina é pioneira no Brasil ao realizar parceria com a Academia para inúmeras atividades. São ações que evidenciam o empenho do seu pastor para elevar a Arquidiocese à estatura de sua história e do seu patrimônio artístico e cultural.

Importante destacar, ainda, no itinerário do seu episcopado, o esmero pastoral no período da pandemia da COVID-19. Um momento difícil para todos, porém, sob o seu pastoreio, não se mediu esforços para ser presença afetiva e efetiva junto do seu povo. Fez isso por meio de decretos às Paróquias, pronunciamentos/orientações sobre os cuidados individuais e coletivos, ressaltando a necessidade de assistir aos mais vulneráveis, principalmente durante a exigência do distanciamento social. Em um de seus pronunciamentos, disse: “O mundo está perplexo diante da realidade global de infecção pelo ‘coraranvírus’ ou COVID-19 e a ciência busca o antídoto eficaz. Países do Primeiro Mundo, aqueles em ascensão e também os subdesenvolvidos, todos se encontraram atingidos. O vírus não faz acepção de pessoa, raça, cor, idade, gênero ou condição social; nivela a humanidade em sua fragilidade e finitude. A realidade da doença nos irmana na insegurança e no sofrimento, na luta pela vida! Sem alarmismos e atitudes intempestivas, somos convocados ao exercício da fraternidade cristã e à responsabilidade cidadã. A vida clama por novas atitudes no cuidado pessoal, nos contatos sociais, na especial atenção aos mais vulneráveis, no aparelhamento dos profissionais e das estruturas de pronto atendimento à saúde, enfim, numa maior responsabilização pessoal, social e dos gestores públicos. Quem cuida, ama” (mensagem de Páscoa, em 2020).

Abetura do Sínodo, em 2022.

No período, motivou, prioritariamente, o clero e as lideranças leigas, para que o trabalho não parasse. Revitalizou a Igreja doméstica, apoiou, incessantemente a Pascom, sobretudo, para que as celebrações litúrgicas fossem transmitidas e as pessoas pudessem rezar em suas casas, autênticas Igrejas domésticas.

Concomitantemente, a pastoral e a catequese foram motivadas a fazerem uso das ferramentas tecnológicas disponíveis em cada realidade local, uma vez que não eram permitidos encontros presenciais. A Igreja necessitava descobrir, aprimorar e se apropriar de um novo método. Foi um tempo difícil, mas que serviu para diagnosticar a realidade de muitos ainda sem acesso à tecnologia da informação.  O trabalho se expandiu de diversas formas: lives, retiros, jornadas, Seminários, Congressos enfim, os evangelizadores, padres e lideranças cristãs, desbravaram, conjuntamente ao arcebispo, novos caminhos para dar continuidade à vida de fé cristã, comunitária e do discipulado. “Se Deus é por nós, quem será contra nós! ”, reiterava sempre o arcebispo.

A vasta experiência missionária de Dom Darci José, serviu como instrumento de Deus para se superar as dificuldades e encontrar novas saídas através da mídia e da união de diversas mãos, que se uniram para crescer na solidariedade e na “caridade operosa”, como ele sempre costuma dizer.

Voluntários do Projeto Mesa Fraterna.

Um renovado compromisso social despertou-se nesse período. O projeto Mesa Fraterna, uma proposta de cozinha comunitária, foi uma de suas iniciativas (em 2021), e é um dos frutos desse período da pandemia. O projeto assiste diversos transeuntes que, em Diamantina, buscam por tratamento médico. O objetivo é o de oferecer refeições nutricionalmente balanceadas para pessoas em estado de Insegurança Alimentar. Através da “Mesa Fraterna”, em Diamantina, elas têm essa garantia de alimento, acolhida e tratamento digno.

No período da pandemia concluiu-se o Vade-Mecum Pastoral (junho de 2020). No documento estão as orientações para os Sacramentos, o Projeto Arquidiocesano de Evangelização e os estatutos que regulam o modus operandi da Igreja Particular de Diamantina.

Percebe-se o trabalho contínuo do arcebispo, que vai desde as comemorações das festas devocionais, jubileus, crismas, ordenações, romarias, até às inúmeras campanhas solidárias, pronunciamentos da Igreja e cursos de formação. Tudo isso é parte da sua missão, do seu sim a Deus, do seu apostolado e em contínua fidelidade aos seus antecessores e ineditismo de sua vocação particular.

Visita Ad Limina ao Papa Francisco – Roma, outubro de 2022.

Um balanço da vida religiosa e episcopal

Dom Darci José quando foi nomeado bispo, refletiu esse novo ofício, como parte do processo do seu sim a Deus. Assim, afirma: “A nomeação episcopal se dá na sequência de minha consagração religiosa, feita em 1982. Seria inconsequente dizer não à Igreja, pois na juventude eu já tinha dado o sim definitivo. O episcopado está nesta continuidade. Optei por servir na vida religiosa e no ministério sacerdotal, cuja plenitude é o episcopado. O chamado da Igreja é manifestação da vontade de Deus, é confirmação da vontade de Deus com respeito à escolha de vida que fiz. Confio o meu episcopado à Providência Divina e a intercessão da Senhora Aparecida, já que eu tive o privilégio de servir em sua casa, o maior tempo do meu ministério …Sou feliz como padre e aceitei ser bispo para continuar trabalhando”. (trecho da entrevista de Dom Darci “Consagrado ao Senhor”, in: Revista de Aparecida, Ano 11, n. 131, fev/ 2013).

Crismandos da Paróquia Santo Antônio – Curvelo/MG.

Em uma de suas homilias de aniversário episcopal, ele refletiu sobre a força do Espírito agindo na Igreja, nos seus pastores, nos catequistas e no Povo de Deus da Arquidiocese de Diamantina. Em profunda gratidão afirmou: “Nós agradecemos a Deus tudo aquilo que Ele permitiu que aqui se realizasse. Tudo é graça, tudo é bênção!”.

O seu ministério é vivido como vocação acertada e feliz. Em todos os aniversários de consagração religiosa, presbiteral, episcopal ou de pastoreio por onde passou, sempre ressaltou a alegria de ter sido escolhido por Deus.  É o que ele testemunha no 5º aniversário de pastoreio na Arquidiocese de Diamantina, em 2021, ao declarar: “Ah, sou feliz! Sou feliz e me sinto realizado. Estou numa terra de missão. Quando vim para Diamantina tive nitidamente essa consciência.

Abertura do Ano Vocacional e VI Jornada dos Leigos, em 2022.

Esta é uma terra de missão! Portanto, estou feliz e realizado, porque vivo a minha vocação (…). O povo dessa Arquidiocese, o povo do Vale e do Sertão, é um povo generoso e rezador. As dificuldades, os obstáculos, eu digo, são motivadores. Então, eu vejo nossas tristezas se transformarem em alegria. (…) Rezo hoje, neste altar, pela minha fidelidade, pela minha perseverança. Rezem por mim! Tenham absoluta certeza, que eu sempre rezarei por todos vocês”. (https://fb.watch/iq2yhiaS6G/)

Ordenação de Pe. Valmir Rodrigues.

Essa espiritualidade  é fruto da oração confiante na misericórdia de Deus e, assim, ele motiva os cristãos a fazerem o mesmo, afirmando: “oração sempre resolve”, frase que, reiteradamente, o arcebispo utiliza para incentivar todos a rezarem mais.

Ordenação de Pe. Josué Augusto, em 2022.

Sempre destaca e agradece o apoio do clero, religiosos, seminaristas e o povo de Deus a ele confiado, o que considera o maior incentivo para o seu ministério e perseverança na missão.

Dez anos de pastoreio

Dez anos de pastoreio não são como dez dias, dez horas ou dez meses, pois, significam muito para o ministério episcopal de Dom Darci José. A sua trajetória já é um legado, que além de registrado e documentado em arquivos, sites, revistas, equitativamente, está consolidado no coração dos fiéis cristãos, clero, religiosos e, certamente, no coração de Deus. Nesses tempos de Sinodalidade, o arcebispo abraçou a proposta do Papa Francisco e motiva o clero e lideranças cristãs leigas a “Caminhar Juntos, por uma Igreja Comunhão, Participação e Missão”, rumo à VI Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, que acontecerá de 03 a 05 de novembro deste ano. O “Projeto de Evangelização da Arquidiocese” é sempre referenciado pelo arcebispo nessa caminhada sinodal.

O seu apostolado reflete, assim, o que foi dito na homilia de sua posse, em Diamantina:

“…De minha parte, queridos filhos e filhas, irmãos e irmãs, amigos e amigas, venho como filho da misericórdia e quero ser instrumento da misericórdia de Deus. Venho para ser oferenda… Venho para estar a serviço da vida onde ela possa ter perdido o esplendor da Trindade Santa. Sou missionário, redentorista de Santo Afonso Maria de Ligório, de berço mineiro, de família trabalhadora e religiosa. Não trago ‘ouro nem prata, mas o que sou, prometo lhes dar’. Venho para somar e partilhar!” (Revista Arquidiocesana do Jubileu: “Fé, História e Missão: Arquidiocese de Diamantina Polianteia – 100 150 anos, 2018, p. 153).

Em outra ocasião disse:  “Vamos fazer o possível, pois o impossível é Deus quem faz!

Concluindo, mas não finalizando essa epopeica e rica trajetória de Dom Darci José, pode-se afirmar que “a esperança não nos decepciona” (Rm 5,5) e a missão continua e se prolonga na história, na vida e no coração do povo. Ele confiou o seu ministério a Deus, à Nossa Senhora e entregou o seu coração ao povo. Até o encontro definitivo com Deus, o povo tem posse do seu pastor, que se oferece na gratuidade do seu amor, como ele mesmo disse ao final da sua homilia de posse em Diamantina: “Toda catedral tem sua cripta ou o local onde repousam seus pastores… Esse costume milenar indica que, de fato, a Igreja toma posse do seu Pastor, no tempo e na eternidade… Pedindo para ser acolhido, humildemente me entrego a todos vocês. Não sei se terei o privilégio de um dia aqui deitar os meus ossos, mas quero lhes garantir: aqui já está o meu coração! (Ibidem, p. 155).

Clero de Diamantina e Seminaristas em Aparecida -SP- setembro/22

Ao final da celebração de posse, referindo-se à Santo Antônio de Pádua, Patrono da Arquidiocese, o arcebispo encorajou a todos: “Cessem as palavras, falem as obras!” Portanto, mãos à obra e asas à imaginação! Juntos!”

Deus seja louvado pelos 10 anos de episcopado do nosso arcebispo, Dom Darci José Nicioli, gente boa!  Alegremo-nos pela sua Missão! Que Deus na sua infinita bondade e misericórdia, o abençoe, infinitamente! Parabéns!

No dia 13 de fevereiro às 19h na Catedral Metropolitana de Diamantina, haverá Liturgia Eucarística pelos 10 anos de ordenação episcopal de Dom Darci José com a presença de todo o Clero. Participe!

OUTRAS NOTÍCIAS

CNBB

VATICANO